E ele era um ser invisível, nem sequer era desprezado, muito menos odiado, mas também não sentia falta, nunca sentiu amor-próprio.
Não tinha mais lugar, já até havia esquecido onde nascera, ia com o vento e quando o tinha, o cheiro da podridão do seu corpo o deixava nauseado, podridão esta que não o perturbava mais. Caído no canto da calçada morto, esperando o caminhão do lixo passar.
Por Douglas Diógenes
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